quarta-feira, março 27, 2013

Venezuela, aparelhamento social e vadiagem



Baita desenvolvimento social bolivariano. Um lixo só...

"En otros segmentos de la población, los más marginados, que habitan las zonas altas de la Cordillera de la Costa que rodea Caracas, conocidas como cinco y diez, la devoción y lealtad al comandante no son negociables. Barrios en donde la policía no se atreve a entrar; gente armada y bebiendo la mayor parte del día nos muestra su casa. Refrigerador, estufa y microondas son parte de un paquete de ayuda que el gobierno les da por una ínfima suma al mes. Una pantalla de plasma también es regalo del gobierno, entregado días antes de las elecciones. Las paredes de las casas tienen retratos de Chávez, pero la pobreza se funde con la ignorancia; los niveles de violencia son muy altos.

Todos estos “regalos” se pagan con dinero de PDVSA, la compañía petrolera estatal que una vez fue la segunda en importancia en el mundo. En 1997 tenía la capacidad de producir cinco millones de barriles diarios. Hoy sólo refinan dos millones 400 mil. En ese mismo año PDVSA, era más importante ella sola que las ocho hermanas, referencia que se hace para nombrar a las petroleras más importantes del mundo como BP, Shell y Texaco, entre otras. Además de eso tenían una de las redes de distribución más importantes en la Unión Americana por medio de CITGO. Hoy la historia es diferente. La empresa es utilizada como la caja del gobierno. Igual paga los gastos del cierre de campaña electoral, que importa alimentos, que muchas veces se descomponen en sus bodegas por la falta de experiencia en el almacenamiento de los mismos. Esta gran ubre también alimenta a los países de la región. Da petróleo a cambio de comida, pero sólo cobrando 50% del valor de la factura."


Não se trata de um aparelhamento estatal tão somente, mas do próprio tecido social que pelo visto se acostumou à esmola como moeda de troca para se conceder apoio condicional ao regime bolivariano e ser agraciado com a falta de trabalho e vadiagem crônica.

segunda-feira, março 25, 2013

Falácias Geográficas - 1


"O critério de desenvolvimento adotado, por exemplo, é simplesmente a repetição das falácias repetidas a muitos anos. Não ocorre uma busca de uma classificação que considere algum indicador de referência como por exemplo o Índice de Desenvolvimento Humano, que colocaria no rol de países desenvolvidos os sulamericanos Chile e Argentina, porção sul e sudeste do Brasil além de vários países da América Central, como Costa Rica, Porto Rico e outros menores."
Cf.: As mentiras que os geógrafos contam para as crianças. Por Fernando R. F. de Lima 

Agora imagine se os geógrafos utilizassem vários critérios para n-regionalizações, como não seria rica a possibilidade de aulas sob vários temas e sua dimensão espacial e de como esta pudesse influenciar o desenvolvimento dos próprios temas, causas e fatores de desenvolvimento em foco. P.ex., assim como é o caso do IDH poderíamos avaliar graus de segurança pública, jurídica, poluição em separado para demonstrar como estas variáveis evoluem, se correlacionam (ou não) etc. Mas, para tanto, a atualização deve ser uma busca constante e é muito mais fácil decorar um esquema preconcebido calcado nesta falaciosa teoria desenvolvimentista com acordes marxistas-leninistas que demonstrou acima. Dentre tantas críticas que se poderia fazer, como nos dias atuais, em plena época do agronegócio, da importância das commodities e da cadeia produtiva que se associam, se pode falar em países exportadores primários como se o alto desempenho disto não dependesse de uma indústria de insumos e infra-estrutura? 

sábado, março 23, 2013

Vestibular de Geografia/FUVEST 2005


THURSDAY, JUNE 02, 2005

Vestibular

.
.
FUVEST 2005: um caso de estelionato pedagógico

por Anselmo Heidrich em 06 de dezembro de 2004 
Resumo: Um simples spam da net não deveria merecer maiores considerações, mas no Brasil foi utilizado numa questão de vestibular da maior universidade do país. 

Questão Indígena - 2


FRIDAY, JUNE 03, 2005

Índios 9

.
.
Todo dia é dia de índio – final

por Anselmo Heidrich em 24 de maio de 2005 
Resumo: A mistificação da condição indígena nada explica porque não parte de uma simples realidade: os índios são gente como a gente, sujeitos a erros e acertos, dependentes de decisões que partem de suas responsabilidades individuais. 

Questão Indígena - 1


FRIDAY, JUNE 03, 2005

Índios 8

.
.

Todo dia é dia de índio – parte I

por Anselmo Heidrich em 18 de maio de 2005 
Resumo: Há vários tipos de comunidades indígenas: desde aquela na qual o índio caça para subsistir e aquela onde toma seu helicóptero para averiguar seus negócios nos centros urbanos mais próximos ou até aquela que manda chacinar garimpeiros. 

sexta-feira, março 22, 2013

Fogo! Califórnia, Amazônia e cérebro ambientalista ardem...


THURSDAY, MARCH 24, 2005


Bushfire

por Anselmo Heidrich em 24 de janeiro de 2004 
Resumo: Já faz algum tempo a notícia soava como escândalo, Bush quer cortar árvores para impedir incêndios e uma chuva de spams, mais tentando incendiar do que apagar a proposta do presidente americano se disseminou pela web. 

Maioridade penal e minoridade moral


Só mesmo em uma sociedade que não encara seus próprios erros para não perceber a contradição flagrante entre a possibilidade de emancipação civil aos 16 anos e sua não responsabilização penal na mesma idade. A propósito, 16 ainda é pouco. 14 anos seria um bom começo, ainda que muito tímido. É inadmissível esta postura doentia de irresponsabilidade com aval pedagógico e pseudo-psicológico que alguns intelectuais e operadores jurídicos disseminaram e somos obrigados a pagar. Nossa sociedade tem fundamentos profundamente imorais justamente por causa disto.

Não se muda a educação sem reconhecê-la de fato


Sobre: "O desafio da educação: perspectivas globais e a experiência do Rio de Janeiro" - YouTube


"Acho que certamente as coisas estão melhorando"... Não é uma afirmação séria. Não se trata de fazer "uma escola do terceiro milênio", pois nossa escola não é sequer uma escola competente do século XX. Quem diz isto é porque não deve ter experiência em sala de aula, definitivamente. A questão não pode ser simplesmente ser promovida pelo setor privado ou setor público, enquanto que regras, normas que atentam contra a educação têm amparo legal, jurídico, como atesta o próprio ECA. Ouso dizer que hoje, no Brasil, pedagogos são profissionais(!) que atravancam a evolução educacional e depuração de suas mazelas. Pergunte a qualquer professor com 40h semanais, se é que isto interessa a think tanks que queiram fazer mais do que disseminar slogans...

terça-feira, março 05, 2013

Crise européia

Fonte: Stratfor
Europe is the focal point of this crisis. Last week Italy held elections, and the party that won the most votes -- with about a quarter of the total -- was a brand-new group called the Five Star Movement that is led by a professional comedian. Two things are of interest about this movement. First, one of its central pillars is the call for defaulting on a part of Italy's debt as the lesser of evils. The second is that Italy, with 11.2 percent unemployment, is far from the worst case of unemployment in the European Union. Nevertheless, Italy is breeding radical parties deeply opposed to the austerity policies currently in place.
O engraçado não é que um comediante italiano lidere este movimento contrário à austeridade fiscal, mas que mais de 20% do eleitorado italiano tenha sido seduzido por uma panacéia que proponha a retomada da estabilidade e crescimento econômicos sem a austeridade fiscal. Como diz Friedman, editor da Stratfor não é um debate acadêmico, mas um debate sobre quem controla e como controla o Banco Central Europeu. A Alemanha tem reestruturado sua economia há anos, mas grande parte da Europa, sobretudo a periferia mediterrânea não. Por sua vez, a Alemanha pode manter baixas taxas de desemprego graças às suas exportações, bastante agressivas (só ficando atrás de China e EUA no panorama mundial), mas o que sustentará a transição e cortes de gastos de países desequilibrados no cenário europeu? O alerta de Friedman, a partir do mapa de desemprego acima é claro: há um núcleo de baixo desemprego formado por Alemanha, Áustria, Holanda e Bélgica que são, aliás, territorialmente contíguos, enquanto que a medida que nos deslocamos para sua periferia, especialmente o sul piora e muito. O autor não acredita na repetição exata de padrões históricos, como o fascismo, mas chama atenção para o que pode significar a exploração de taxas elevadas de desemprego para o conflito entre países no cenário do continente, cuja união econômica pode se desfazer. E o desemprego de longo prazo já superou a camada habituada a ele e incorporada a economia informal, ele bate na porta da classe média. 

segunda-feira, março 04, 2013

A destruição de Detroit


Detroit parece uma cidade brasileira: com serviços públicos deficitários, orçamento público na mesma situação, deterioração urbana generalizada, desemprego em alta (18%), índice de criminalidade 10 vezes maior do que N. York etc., ainda assim(!) mantém o valor inflado de suas propriedades. Vai entender... Como funciona esta inércia?

Cf.: 
How the Democrats Destroyed Detroit

sexta-feira, março 01, 2013

Um experimento socialista



Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;

2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;

3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;

4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la; 

5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.