quarta-feira, dezembro 16, 2015

Indignação seletiva com a educação


Imagem: bemparana.com.br/tupan/

Como bem observado pelo Implicante, onde estão aqueles indignados pela educação que ocuparam as escolas de São Paulo contra a reestruturação proposta pelo governador Geraldo Alckmin, do PSDB? Em nenhum lugar, pois como está claro e cristalino, a indignação deles é seletiva, ou seja, nada contra o que o PT faz contra a educação ou deixa de fazer em favor dela. Óbvio.

Governo Dilma não inclui alfabetização no ensino infantil e 40% da matemática será “regionalismo”. Cadê escola invadida, agora?Onde está aquele pessoal preocupadíssimo com o ensino no país?
Cf. http://www.implicante.org/blog/governo-dilma-nao-inclui-alfabetizacao-no-ensino-infantil-e-40-da-matematica-sera-regionalismo-cade-escola-invadida-agora/

E aqui a matéria da Folha de S. Paulo, na qual se baseou:

http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/12/1718623-proposta-do-governo-nao-inclui-alfabetizacao-na-educacao-infantil.shtml

Vejamos este excerto:

"O documento oficial lançado pelo governo, que define o que deve ser ensinado na escola em cada ano e a cada disciplina, não inclui alfabetização na educação infantil –o que vai de encontro a práticas educativas de países referência em educação."

E mais este:

"No Brasil, a educação infantil vai de zero aos seis anos. Hoje, essa etapa de ensino segue diretrizes nacionais estabelecidas em 2009, mas não há um currículo oficial. De acordo com o documento proposto pelo MEC, a alfabetização teria início só nos primeiros anos do ensino fundamental, ou seja, depois dos seis anos."

Está claro que eles querem mudar. Eles quem?

"A análise é de um relatório inédito elaborado por cerca de 150 especialistas brasileiros e estrangeiros, que a Folha teve acesso com exclusividade. O trabalho foi encabeçado por instituições como a Fundação Lemann, que faz parte do chamado Movimento pela Base. O trabalho durou três meses –começou logo após a divulgação da proposta do MEC. "Não podemos ter medo de perder o lúdico ao incluir a alfabetização no ensino infantil", diz Denis Mizne, diretor executivo da Lemann. A proposta atual enfatiza o brincar."

O "Movimento pela Base" já está em plena atuação e ANO QUE VEM entrarão com esta proposta, de UM CURRÍCULO OFICIAL NACIONAL. Há assessoria britânica, australiana e canadense no processo, porque lá, o currículo não é centralizado, mas no Brasil se copia o quê? O que não presta... Sobre o que e como se ensina não é a questão; mas a nota d'O Implicante é sobre o que o governo não quer ensinar. Cara... Subtrair o ensino de matemática para 'regionalismos' é patético. Nas minhas "formações", cursos que sou obrigado a fazer por contingência do trabalho, eles acham isto correto. Cada vez mais, as exatas não têm espaço.

Leia a matéria completa:

Proposta do governo não inclui alfabetização na educação infantil
Cf. http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/12/1718623-proposta-do-governo-nao-inclui-alfabetizacao-na-educacao-infantil.shtml?cmpid=comptw

E eu ainda tenho considerações próprias sobre o currículo nacional comum e a alfabetização antes dos seis anos... Acho que não é necessário, mesmo que seja uma tendência internacional, MAS se for o caso, ela tem que estar longe de pessoas como Denis Mizne, quem muito provavelmente irá inocular doses cavalares de paulofreirismo na cabeça das crianças.

Mais curiosidades sobre o tipo de ativista que “se preocupa com a educação do país” aqui:

Agitadora da invasão de escolas em SP é do PCdoB-PR
Cf. http://www.bemparana.com.br/tupan/agitadora-da-invasao-de-escolas-em-sp-e-do-pcdob-pr/#.VnFqbkVqkAI.twitter

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