sexta-feira, julho 08, 2016

Estupro na Suécia: o que é realmente verdade?


Pessoal, me desculpe a insistência, mas não gosto de pontas soltas:
Estupro na Suécia: o que é realmente verdade?
https://youtu.be/lNA6S2FnNfQ

Este vídeo discute o que mais gosto, metodologia. A conclusão não significa que não haja uma epidemia de estupros na Suécia, em comparação com o que o país ostentava, mas é importante observar como isto é inflacionado por razões metodológicas e políticas. Vale a pena assistir.






Meu comentário à autora:
Parabéns, eu adoro análises metodológicas. Não gosto dessa integração forçada, multicultural, mas não se pode fechar os olhos à crise humanitária e isto nos leva a um dilema. Agora atribuir a grande maioria dos estupros a uma religião é sacanagem e por isso tu colocou na parede quem não parou para pensar como ficaria o fator de causalidade em um país majoritariamente cristão como o Brasil. Agora, veja bem... Há sim um problema de peso, ou melhor, proporção: como o Brasil tem uma população cerca de 20 vezes maior que a sueca, qualquer caso envolvendo números absolutos ficará muito maior do que na Suécia. Embora tu tenha citado a frequência, de uma mulher "agredida" ou "estuprada" (não me lembro) a cada 11 minutos, a questão é o que comparar com o que... O mais apropriado não é comparar um país como a Suécia (em decadência em termos de segurança) com um dos mais violentos do mundo há um bom tempo, o Brasil e sim em comparar a própria Suécia de hoje com seu passado (daí tem que se definir que passado, quanto tempo atrás) para observar sua evolução (positiva ou negativa). Sei muito bem que o objetivo principal do teu vídeo (que atingiste muito bem) foi o de desmistificar o mito da Suécia por estar no topo da lista dos estupros, mas o que tem que ser analisado com precisão é a entrada de um fator que, PROPORCIONALMENTE, asseverou o número de casos que levou a maior incidência dos casos relatados. Proporcionalmente falando, os casos são mais frequentes dentro de qual grupo étnico? Se houver correlação aí. E dentro deste conjunto, como fica dentro de outro subconjunto: nascidos e criados naquele ambiente ou recém-imigrados? Porque o que pesa é, muitas vezes, mais a cultura que se criou do que aquela original de identidade. É uma longa discussão, mas novamente, PARABÉNS por ter dado início a uma discussão séria ao assunto no nosso idioma aqui no youtube.

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Fas est et ab hoste doceri – Ovídio
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